SÓ BOA INTENÇAO NÃO BASTA EM NORMALIZAÇÃO.

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O tema acessibilidade, passa por mais uma mudança, o qual é importante o entendimento das necessidades, e a razão do assunto na sociedade, antes de se iniciar obras, que no fundo somente tendem a dificultar a vida das pessoas que dependem os requisitos definidos em legislação e regidos pela norma ABNT NBR 9050.


Nesta foto, fica clara a boa intenção, mas o desconhecimento, da maneira correta, faz com que os usuários que necessitam do piso tátil encontram 


A RSO ASSESSORIA, participou da elaboração da norma, e poderá contribuir seja em assessoria em projetos, palestras ou cursos sobre o tema, entre em contato e teremos um enorme prazer em contribuir em seu projeto com características, de modo que o mesmo atenda a normalização e contribua com a sociedade de forma eficaz. 


Válido a partir do dia 11 de outubro de 2015, o documento estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, bem como do meio urbano e rural, em relação às condições de acessibilidade.

Em sua terceira edição, que substitui a anterior lançada em 2004, a norma revisada apresenta uma reorganização de seus capítulos e, ao longo de mais de 160 páginas, as diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente. Ela ainda ressalta critérios de sinalização em espaços públicos, parâmetros de ergonomia para mobiliário e equipamentos urbanos, intervenções em bens tombados pelo patrimônio histórico, entre outros pontos.

Além de considerar as pessoas com deficiência, a abordagem foi ampliada para aqueles que têm dificuldades para se locomover – como idosos, obesos, gestantes etc. –, seguindo o conceito de desenho universal, que assegura a acessibilidade para todos.

Os parâmetros estabelecidos na ABNT NBR 9050 compreendem a instrumentalização necessária para que qualquer indivíduo possa se adaptar ás condições ambientais do espaço edificado, visto que o conforto e a funcionalidade devem acomodar níveis de segurança ajustáveis a diferentes habilidades, abrangendo a minimização de estresse seja ele pelo esforço físico, pelo movimento ou pela percepção sensorial. Porém a norma é um trabalho em evolução e não um produto acabado, razão pela qual se faz necessário avaliar as condições ambientais para verificar o atendimento as necessidades das pessoas com deficiências.


Entre os pressupostos adotados foram empregadas: acessibilidade, desenho universal, barreira arquitetônica e tecnologia assistiva. Além disso, a norma ressalta: dimensão do módulo de referência da cadeira de rodas (incluindo a área necessária para sua manobra), referências para alcance manual e visual, formas de comunicação e sinalização horizontal e vertical, como é o caso da implantação do piso tátil e o Braille, dimensionamento de circulação, rampas e escadas, características de piso, especificações de equipamentos eletrônicos como elevador, plataforma elevatória para percurso vertical e inclinado e esteira rolante horizontal e inclinada, estacionamentos e também banheiros, inclusive ilustrando diversos modos de transferência para a bacia sanitária, como a lateral, a diagonal e a perpendicular.